segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Você já sofreu preconceito?

Essa foi a principal pergunta de uma pesquisa feita pelos tribeiros da Tribo Nova Geração. O assunto é tema dos trabalhos desenvolvidos para o ano de 2011 com o objetivo de combater e refletir sobre o preconceito injusto e a discriminação indevida.
Os jovens sairam a campo e comprovaram que o preconceito continua sendo um dos problemas mais graves que temos entre nós e que as pessoas precisam respeitar, zelar e cultivar o amor pelo próximo.


A tribeira Cláudia Líbio entrevistou o senhor Flori Daves Ribeiros, ele tem 35 anos e há 24 é confeiteiro no município de Canoas. Flori conta que muitas vezes sofreu discriminação por causa da sua profissão. "Já falaram que isso é ofício de mulher", comenta o confeiteiro, "nunca tenha preconceito com a profissão de ninguém, seja homem ou mulher" acrescenta ele.

Eliseu Júnior entrevistou o senhor Clenilson Rodrigues Catarina, 31 anos. Ele é soldador e conta que no início da sua profissão foram muitas as zombarias e deboches que ouviu. "Diziam que eu era soldador de 1,99, soldador do Paraguai e coisas assim. Meus colegas se achavam melhores do que eu". Foi sofrendo na própria pele que ele hoje aconselha os jovens a nunca fazerem isso com os colegas. "Humilhar o outro não é a melhor coisa" diz Clenilson.

A tribeira Julie Lima entrevistou Jonas Moraes da Silva de 42 anos, ele é pintor e conta que, pelo fato de ser negro, sempre sofreu muito preconceito. Ele lembra que certa vez foi impedido de entrar num bar por causa da sua cor. Apesar de tudo isso, Jonas não se deixou abater e aconselha aqueles que também sofrem preconceito como ele: "Nunca se deixe levar por falarem mal de você, erga a cabeça e siga em frente, reconheça que você tem valor!"

O tribeiro Lucas dos Santos entrevistou a professora Simone de Araújo Rodrigues, 33 anos. Ela conta que sofreu muito preconceito no início da sua adolescência por causa da sua religião, disse que os colegas ficavam debochando e falando mal dela e seus costumes. "Não julguem os outros pela aparência e façam sempre somente o que é certo", aconselha a professora.
Wesley Agostinho entrevistou a professora Ana Cláudia Ferreira Ferro Rodrigues, ela tem 31 anos e diz que já sofreu preconceito por racismo. Ana Cláudia conta inclusive algo que a marcou muito: "O fato do meu filho ser loiro e eu morena, fez com que pessoas indiscretas comentassem isso. Só que elas esqueceram que o pai do meu filho também cooperou geneticamente com isso, pois ele também é loiro e bem claro. Nunca pratiquem preconceito" - completa ela.































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